Exercícios Físicos no Câncer – Quais as evidências.

De forma geral, a prática de atividades físicas/exercícios físicos para pessoas que têm ou tiveram câncer é tolerável e segura, inclusive quando praticada durante o tratamento oncológico (quimioterapia, radioterapia, terapia endócrina ou outros);

Certeza de evidência alta: significa que estamos confiantes de que o verdadeiro efeito se encontra próximo à estimativa do efeito da intervenção observada. É pouco provável que estudos futuros modifiquem a estimativa do efeito atual.

Certeza de evidência moderada: significa que o verdadeiro efeito está provavelmente próximo
à estimativa do efeito da intervenção, podendo, entretanto, haver alterações substanciais. Futuros
estudos podem modificar a estimativa do efeito atual.

Certeza de evidência baixa: significa que a confiança no efeito estimado do tratamento é limitada, podendo haver alterações substanciais nos resultados entre o verdadeiro efeito da intervenção
e a estimativa do efeito.

1-Fadiga:

Estudos recentes e robustos mostram que a prática de atividade física pode reduzir significativamente a fadiga durante e após o tratamento oncológico, com alto nível de evidência científica (Ligibel et al., 2022; Campbell et al., 2019).

Metanálises confirmam esses resultados em diversos tipos de câncer e tratamentos, incluindo câncer de mama (quimioterapia e/ou radioterapia adjuvante), câncer colorretal (quimioterapia), câncer de pulmão (quimioterapia), câncer de próstata (radioterapia) e neoplasias hematológicas (Oberoi et al., 2018; Horgan & O’Donovan, 2018; Knips et al., 2019; Lund et al., 2020; Abo et al., 2021).

Diferentes modalidades de exercícios, como os de força muscular, também mostraram benefícios semelhantes ou ligeiramente superiores (Hilfiker et al., 2018).

Exercícios aeróbicos de intensidade moderada são eficazes na redução da fadiga relacionada ao câncer, tanto durante quanto após o tratamento.

Exercícios de força muscular moderada também são eficazes, especialmente em pacientes com câncer de próstata (Campbell et al., 2019). A combinação de exercícios aeróbicos e de força, realizados pelo menos duas vezes por semana, pode ser ainda mais eficaz.

Os efeitos são mais pronunciados com intensidades moderadas a vigorosas, enquanto exercícios leves produzem poucos resultados (Campbell et al., 2019).


2-Bem-Estar Psicossocial

Evidências sólidas indicam que a prática de atividade física melhora o bem-estar psicossocial de pessoas com câncer, tanto durante quanto após o tratamento (Ligibel et al., 2022; Campbell et al., 2019).

Uma metanálise realizada com pacientes com câncer de mama (Singh et al., 2018) mostrou que o exercício físico durante o tratamento oncológico pode reduzir o risco de depressão e ansiedade em 25% a 33%. No entanto, esses resultados ainda não se aplicam com a mesma clareza a outros tipos de câncer, como o câncer de pulmão, colorretal e neoplasias hematológicas.

Os maiores benefícios na redução da ansiedade e depressão foram observados após a prática de exercícios aeróbicos ou a combinação de exercícios aeróbicos e de força. Exercícios de força muscular isolados não foram eficazes na redução desses sintomas.


3-Qualidade de Vida

A literatura científica aponta que a prática de atividade física pode melhorar a qualidade de vida de pacientes com câncer, tanto durante quanto após o tratamento, com evidências de nível moderado a alto (Campbell et al., 2019; Ligibel et al., 2022).

Exercícios aeróbicos e de força trazem benefícios, sendo a combinação dos dois ainda mais eficaz. Uma revisão sistemática recente sobre o papel da ioga no controle de sintomas em pacientes oncológicos também relatou melhoras na qualidade de vida antes e após o tratamento (Danhauer et al., 2019).


4-Comprometimento funcional/perda da função física:

É qualquer limitação para desempenhar e participar de atividades sociais, ocupacionais e de lazer da vida diária (Ramsey et al., 2021).

A prática de atividades físicas/ exercícios físicos pode melhorar significativamente a função física autorrelatada (Campbell et al., 2019).

Para tanto, a prática de atividades físicas/exercícios físicos do tipo aeróbica de intensidade moderada, de força muscular ou uma combinação dos dois, deve ser realizada com uma frequência de três vezes por semana, por, pelo menos, 8 a 12 semanas.

Em geral, a prática de atividades físicas/exercícios físicos supervisionados parece ser mais eficaz do que os não supervisionados ou domiciliares.

A recomendação ainda é generalizada a todas as pessoas que foram diagnosticadas com câncer, sem determinar o período específico do tratamento oncológico.

5- Qualidade do sono

Estudos indicam que a prevalência de distúrbios do sono entre pacientes com câncer varia entre 30% e 50% (Palesh et al., 2010; Savard et al., 2011).

A prática de atividades físicas, como exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, pode ajudar a reduzir esses distúrbios, que frequentemente ocorrem

Uma metanálise mostrou que a prática de exercícios durante o tratamento do câncer de mama promove uma redução moderada nos distúrbios do sono (Kreutz et al., 2019).

Outro estudo sugere que uma maior quantidade de exercícios aeróbicos durante uma quimioterapia pode trazer mais benefícios para a qualidade do sono, em comparação com doses menores de atividade física (Courneya et al., 2014).


Da mesma forma,as evidências dos efeitos dos exercícios físicos sobre o sono de pessoas que já passaram pelo tratamento oncológico são de certeza moderada.

As evidências de revisões sistemáticas são inconsistentes, sugerindo tanto um efeito positivo da caminhada sobre a qualidade do sono quanto um efeito nulo do exercício (Campbell et al., 2019).

Uma metanálise recente, incluindo seis estudos, concluiu que a prática de atividades físicas melhora a qualidade do sono em mulheres com câncer de mama (Yang et al., 2021).

6 -Dor:

Três novas metanálises publicadas recentemente têm apontado efeitos promissores da prática de atividades físicas/exercícios físicos sobre desfechos associados à neuropatia periférica. Li et al. (2021) e Lopez Garzon et al. (2022) demonstraram que o exercício físico pode prevenir a neuropatia periférica induzida por quimioterapia e aliviar alguns de seus sintomas, como dor, dormência e desequilíbrio em pacientes de diferentes tipos de câncer. Guo et al. (2022) indicaram em uma metanálise de dois estudos que o exercício físico pode aliviar a dor neuropática.


Devido à baixa quantidade e qualidade dos estudos, não é possível precisar se a prática de atividades físicas/exercícios físicos tem efeitos sobre a dor e/ou neuropatia periférica associadas aos diferentes tipos de câncer ou ao momento específico do tratamento oncológico.

Também não é possível estabelecer qual tipo ou quantidade de atividades físicas/exercícios físicos que mais promove a melhora da dor e/ou neuropatia periférica.


7 – Taxa de conclusão De tolerância ao tratamento oncológico

Consideramos que há relativamente pouca informação sobre o impacto da prática de atividades físicas/exercícios físicos sobre a taxa de tolerância e conclusão ao tratamento.

Uma revisão sistemática (Bland et al., 2019) incluindo oito ensaios clínicos concluiu não ser possível afirmar que a prática de atividades físicas/exercícios físicos tenha um impacto benéfico sobre a taxa de conclusão de quimioterapia.


8- Função cognitiva:

As funções cognitivas podem ser agrupadas nos seguintes domínios: linguagem, atenção
aprendizagem/memória, habilidade social, coordenação visomotora e função executiva,
sendo que cada um desses domínios apresenta suas subdivisões (Sachdev et al., 2014).

Os sintomas reportados geralmente possuem ligação com a perda de memória (esquecimento frequente), dificuldades na concentração e execução de tarefas, e escolha de palavras, todas associadas à diminuição da qualidade devida das pessoas com câncer (Yang & Hendrix, 2018).


As evidências são limitadas aos efeitos positivos da prática de atividades físicas/exercícios
físicos sobre o prejuízo cognitivo relacionado ao câncer tanto durante como após o tratamento (Campbell et al., 2020Ligibel et al., 2022).

Apenas três estudos demonstraram benefícios da prática de atividades físicas/exercícios físicos sobre o
prejuízo cognitivo relacionado ao câncer.


Com base nas evidências disponíveis, não é possível afirmar se o exercício físico tem efeito
sobre o prejuízo da função cognitiva relacionada ao tratamento do câncer, durante ou após
o término do tratamento.


8-Função sexual:

Sinais e sintomas comuns em pacientes oncológicos do sexo feminino são a redução na libido,
dificuldade em atingir o orgasmo, baixa lubrificação, atrofia vaginal, dispareunia (dor genital durante relação sexual), além de sintomas comuns da menopausa em pacientes que passam por tratamento hormonal (fogacho, insônia, entre outros) e que contribuem ainda mais para a disfunção sexual.

No câncer de mama, a prevalência geral de disfunção sexual varia entre 30% e 100%, dependendo do
desfecho avaliado.

No câncer de próstata, a disfunção erétil pode acometer entre 14% e 90% dos pacientes, sendo essa variabilidade atribuída ao tipo de tratamento e às diferenças na avaliação da função sexual (Bober & Varela, 2012).


Embora haja alguma evidência, a qualidade dos estudos e o nível de evidência da relação
entre a prática de atividades físicas/exercícios físicos e a melhora da função sexual mostrou-se insuficiente para pessoas que tiveram câncer (Campbell et al 2019).

Portanto, não é possível afirmar que a prática de atividades físicas/exercícios físicos pode atenuar a disfunção sexual associada ao tratamento oncológico.

Igualmente, não é possível afirmar que o tipo ou quantidade de exercício físicopode atenuar a disfunção sexual associada ao tratamento oncológico.


9- Cardiotoxicidade e comprometimento cardiovascular:

O tratamento do câncer, incluindo quimioterapia, imunoterapia, terapias-alvo e radioterapia, pode causar danos ao sistema cardiovascular.

Entre os problemas mais comuns estão isquemia, infarto do miocárdio, doenças pericárdicas, doenças valvares, miocardite, pericardite, arritmias, doença arterial coronariana, hipertensão, disfunção ventricular assintomática e insuficiência cardíaca.

Estudos revelam que 15% dos pacientes com câncer apresentam algum comprometimento cardiovascular, com um risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas em comparação com a população em geral (Youn et al., 2020).

Embora haja poucos estudos e evidências limitadas sobre a relação entre exercícios físicos e a cardiotoxicidade, a prática de atividades físicas tem mostrado um campo promissório para a prevenção ou atenuação desses efeitos (Campbell et al., 2019; Ligibel et al., 2022).

No entanto, as evidências atuais não são comprovadas para afirmar que os exercícios físicos podem reduzir a cardiotoxicidade associada ao tratamento oncológico, nem qual seria o tipo ou quantidade ideal de atividades para esse propósito;


10- Sobrepeso e Obesidade:


São definidos como um acúmulo anormal ou excessivo de mgordura corporal que pode prejudicar a saúde. Para adultos, a Organização Mundial de Saúde define sobrepeso e obesidade como um índice de massa corporal (IMC) maior ou igual a 25 kg/m² e 30 kg/m², respectivamente (WHO, 2021).

Um estudo nacional estimou que 5% dos casos novos de câncer e 7% dos óbitos por câncer no Brasil foram atribuídos ao excesso de peso corporal em 2012 (Rezende et al., 2019).

Em relação aos pacientes com câncer, a prevalência de excesso de peso (sobrepeso mais obesidade) é de 67% naqueles com câncer de endométrio, 55% nos pacientes com câncer colorretal e 71% nos pacientes com câncer de mama.

Apesar do número de estudos ser baixo e da baixa repercussão sobre o tema nos guias estudados, acreditamos que seja importante considerar o potencial dos sobreviventes de câncer responderem positivamente a um estímulo de treinamento físico, melhorando componentes individuais da composição corporal.

Intervenções apenas com a prática de atividades físicas/ exercícios físicos parecem não ter impacto significativo na perda de peso dessa população (Ligibel et al., 2022).

Da mesma forma, não é possível afirmar que o tipo ou a quantidade de atividades físicas/exercícios físicos pode promover a perda de peso intencional ou evitar oganho de peso durante o tratamento do câncer.


11- Caquexia do câncer

A caquexia do câncer é uma síndrome multifatorial caracterizada pela perda de mais de 5% do peso corporal em 6 meses, associada à fadiga e redução de força muscular.

Essa condição não é totalmente revertida com suporte nutricional convencional e leva ao comprometimento funcional progressivo (Fearon et al., 2011).

Uma metanálise recente encontrou apenas quatro estudos focados nos efeitos da atividade física ou exercícios sobre a caquexia do câncer, com resultados inconclusivos (Grande et al., 2021).

Devido à quantidade limitada e à baixa qualidade dos estudos, não é possível afirmar que a prática de exercícios físicos tem um efeito comprovado no manejo da caquexia, dependendo do estágio do tratamento oncológico.

No entanto, o exercício físico pode ser realizado por pacientes com caquexia, visto que o treinamento não resultou em um déficit energético excessivo, o que poderia intensificar a perda de peso.



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Dr. Roberto Franco do Amaral – Especialista em Medicina Laboratorial CRM 111310

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